Prezadas
e prezados colegas,
Bom dia!
O próximo Colóquio do IFUSP terá como palestrante
um dos maiores especialistas em física médica no mundo. O Prof. Kwan-Hoong é
docente sênior da Universidade da Malásia e abordará as consequências de uma
crise nuclear como o foi a de Fukushima e as estratégias de comunicação de
risco.
Ficaremos muito honrados a presença de vocês.
José Clóvis
Assessoria de Comunicação
Instituto de Física da USP
11 - 3091-6965
COLÓQUIO
- IFUSP
“A comunicação de risco em uma crise nuclear: a experiência de
Fukushima”
Prof. Kwan-Hoong Ng, PhP,
FlnstP (University of
Malaysia)
Dia: 01.09. 2016 (quinta-feira) - Horário: 16:00 horas
Local: Auditório Abrahão de Moraes –
IFUSP
ENTRADA FRANCA
A palestra será ministrada em inglês, sem tradução simultânea.
Informações sobre o palestrante:
Professor sênior do Departament of Biomedical Imaging, University of
Malásia, Kuala Lumpur, Malásia. Ele recebeu seu PhD ( Física Médica ) na
Universidade da Malásia e é também certificado pelo American Board of Medical
Physicis. Foi presidente da AFOMP (Asian-Oceania Federation for Medical
Physics). Atua em pesquisas nas áreas de proteção radiológica, dosimetria in
vivo e controle de qualidade em radiologia convencional, computadorizada,
digital, intervencionista, tomografia computadorizada, mamografia, medicina
nuclear e radioterapia. É autor/co-autor de mais de 150 artigos em revistas e
jornais e apresentou mais de 400 artigos científicos, além de livros e
capítulos de livros. Possui 2334 citações no Google Scholar, com fator H 24.
Atua como co-editor e é um dos fundadores da revista Biomedical Imaging
and Intervention Journal (BIIJ). Além disso, faz parte do conselho editorial e
conselho consultivo da RBR, APESM, MP, PMB, ISPUB, SMJ, WJR e JMMB. O Dr. Ng
tem atuado como consultor especialista para a IAEA e é membro do painel de
especialistas para ICNIRP. Atua intensamente em instituições importantes, tais
como a IOMP (International Organization of Medidal Physics) e a WHO (Whorld
Health Organization). Seus interesses de pesquisa estão nas áreas de caracterização
biofísica e imagem das doenças mamárias, bioefeitos da radiação, imagens
digitais e dosimetria.
Resumo da
palestra:
Após a crise nuclear de Fukushima,
percebe-se que a comunicação de risco no mundo todo não melhorou desde de
Chernobyl, há 30 anos. O dano aos reatores nucleares de Fukushima recebeu mais
cobertura do que as consequências da catástrofe natural. A cobertura da mídia
após uma crise nuclear é um caso espetacular de preocupação equivocada e tem
levantado muitas questões sobre se as lições de Chernobyl foram efetivamente
aplicadas. A reação global à crise de Fukushima demonstra claramente a
necessidade de mensagem pública clara para diminuir as preocupações que
aumentam com a questão do risco de radiação para a população. A catástrofe nuclear
de Fukushima é uma questão global e dadas as suas características de
complexidade, incerteza e ambiguidade, a comunicação de risco deve ser
melhorada. Isto poderá ser feito através da veiculação de assuntos complexos,
tais como radiação e seus efeitos sobre os seres humanos, em linguagem que os
leigos possam entender. Os cientistas, em geral, não são bons comunicadores da
ciência. Na verdade, esta é uma lição que os cientistas de todos os países
devem aprender. A estratégia de comunicação de risco precisa se concentrar na
compreensão de como o público percebe os riscos, como a mídia traduz
informações recebidas de cientistas ou de formuladores de políticas públicas, e
como representantes do setor público e privado podem melhor informar sobre o
risco em uma ampla gama de disciplinas.
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