Introdução

Física (do grego antigo: φύσις physis “natureza”) é a ciência que estuda a natureza e seus fenômenos em seus aspectos mais gerais. Analisa suas relações e propriedades, além de descrever e explicar a maior parte de suas consequências.
Busca a compreensão científica dos comportamentos naturais e gerais do mundo em nosso torno, desde as partículas elementares até o universo como um todo. Com o amparo do método científico e da lógica, e tendo a matemática como linguagem natural, esta ciência descreve a natureza através de modelos científicos. É considerada a ciência fundamental, sinônimo de ciência natural: as ciências naturais, como a química e a biologia, têm raízes na física. Sua presença no cotidiano é muito ampla, sendo praticamente impossível uma completíssima descrição dos fenômenos físicos em nossa volta.
A aplicação da física para o benefício humano contribuiu de uma forma inestimável para o desenvolvimento de toda a tecnologia moderna, desde o automóvel até os computadores quânticos.
email: pcnp.debora.fisica@gmail.com - Tel.: (013)3202-2445

segunda-feira, 29 de agosto de 2016

COLÓQUIO - IFUSP “A comunicação de risco em uma crise nuclear: a experiência de Fukushima”

Prezadas e prezados colegas, 

Bom dia!

O próximo Colóquio do IFUSP terá como palestrante um dos maiores especialistas em física médica no mundo. O Prof. Kwan-Hoong é docente sênior da Universidade da Malásia e abordará as consequências de uma crise nuclear como o foi a de Fukushima e as estratégias de comunicação de risco.

Ficaremos muito honrados a presença de vocês.

José Clóvis
Assessoria de Comunicação
Instituto de Física da USP
11 - 3091-6965
  

COLÓQUIO - IFUSP
“A comunicação de risco em uma crise nuclear: a experiência de Fukushima”
Prof. Kwan-Hoong Ng, PhP, FlnstP (University of Malaysia)
Dia: 01.09. 2016 (quinta-feira) - Horário: 16:00 horas
Local: Auditório Abrahão de Moraes – IFUSP
ENTRADA FRANCA
Transmissão no site: www.iptv.usp.br
A palestra será ministrada em inglês, sem tradução simultânea.
Informações sobre o palestrante:
Professor sênior do Departament of Biomedical Imaging, University of Malásia, Kuala Lumpur, Malásia. Ele recebeu seu PhD ( Física Médica ) na Universidade da Malásia e é também certificado pelo American Board of Medical Physicis. Foi presidente da AFOMP (Asian-Oceania Federation for Medical Physics). Atua em pesquisas nas áreas de proteção radiológica, dosimetria in vivo e controle de qualidade em radiologia convencional, computadorizada, digital, intervencionista, tomografia computadorizada, mamografia, medicina nuclear e radioterapia. É autor/co-autor de mais de 150 artigos em revistas e jornais e apresentou mais de 400 artigos científicos, além de livros e capítulos de livros. Possui 2334 citações no Google Scholar, com fator H 24. Atua como co-editor e  é um dos fundadores da revista Biomedical Imaging and Intervention Journal (BIIJ). Além disso, faz parte do conselho editorial e conselho consultivo da RBR, APESM, MP, PMB, ISPUB, SMJ, WJR e JMMB. O Dr. Ng tem atuado como consultor especialista para a IAEA e é membro do painel de especialistas para ICNIRP. Atua intensamente em instituições importantes, tais como a IOMP (International Organization of Medidal Physics) e a WHO (Whorld Health Organization). Seus interesses de pesquisa estão nas áreas de caracterização biofísica e imagem das doenças mamárias, bioefeitos da radiação, imagens digitais e dosimetria.
Resumo da palestra:

Após a crise nuclear de Fukushima, percebe-se que a comunicação de risco no mundo todo não melhorou desde de Chernobyl, há 30 anos. O dano aos reatores nucleares de Fukushima recebeu mais cobertura do que as consequências da catástrofe natural. A cobertura da mídia após uma crise nuclear é um caso espetacular de preocupação equivocada e tem levantado muitas questões sobre se as lições de Chernobyl foram efetivamente aplicadas. A reação global à crise de Fukushima demonstra claramente a necessidade de mensagem pública clara para diminuir as preocupações que aumentam com a questão do risco de radiação para a população. A catástrofe nuclear de Fukushima é uma questão global e dadas as suas características de complexidade, incerteza e ambiguidade, a comunicação de risco deve ser melhorada. Isto poderá ser feito através da veiculação de assuntos complexos, tais como radiação e seus efeitos sobre os seres humanos, em linguagem que os leigos possam entender. Os cientistas, em geral, não são bons comunicadores da ciência. Na verdade, esta é uma lição que os cientistas de todos os países devem aprender. A estratégia de comunicação de risco precisa se concentrar na compreensão de como o público percebe os riscos, como a mídia traduz informações recebidas de cientistas ou de formuladores de políticas públicas, e como representantes do setor público e privado podem melhor informar sobre o risco em uma ampla gama de disciplinas. 


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