Introdução

Física (do grego antigo: φύσις physis “natureza”) é a ciência que estuda a natureza e seus fenômenos em seus aspectos mais gerais. Analisa suas relações e propriedades, além de descrever e explicar a maior parte de suas consequências.
Busca a compreensão científica dos comportamentos naturais e gerais do mundo em nosso torno, desde as partículas elementares até o universo como um todo. Com o amparo do método científico e da lógica, e tendo a matemática como linguagem natural, esta ciência descreve a natureza através de modelos científicos. É considerada a ciência fundamental, sinônimo de ciência natural: as ciências naturais, como a química e a biologia, têm raízes na física. Sua presença no cotidiano é muito ampla, sendo praticamente impossível uma completíssima descrição dos fenômenos físicos em nossa volta.
A aplicação da física para o benefício humano contribuiu de uma forma inestimável para o desenvolvimento de toda a tecnologia moderna, desde o automóvel até os computadores quânticos.
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quarta-feira, 29 de julho de 2015

Movie Maker - Vídeos Educativos

FÍSICA Trabalhando com recursos lúdicos no Ensino Médio: produzindo vídeos educativos para o ensino de Física Adriana Oliveira Bernardes Seeduc-RJ/Cederj Tecnologias no ensino de Física: vídeos educativos As tecnologias hoje em dia assumem importância tão grande em nossas vidas que é difícil para a maioria das pessoas ver-se vivendo sem elas. Dentro das escolas, essas tecnologias começam a ser utilizadas de forma ainda bastante modesta e têm alcançado grande popularidade entre os alunos. Tal situação se deve ao fato de essas tecnologias promoverem a dinâmica nas aulas de Física e aumentarem o interesse dos alunos pela disciplina, além de propiciar ao mesmo tempo um ensino contemporâneo, em que as tecnologias do seu dia a dia, com a qual estão perfeitamente acostumados a conviver, façam parte do processo de ensino e aprendizagem. Dessa forma, os vídeos educativos podem trazer boas perspectivas em relação ao desenvolvimento de habilidades; o fato de serem produzidos pelos alunos favorece sua interação com as novas tecnologias, além de permitir que o aluno exercite técnicas como a leitura, a elaboração de textos e a gravação de vídeos. É importante lembrar a importância da contextualização da Física no Ensino Médio; com a utilização de vídeos, é possível introduzir com facilidade as questões do dia a dia que mostram a aplicação da Física, fazendo com que o aluno vincule o que estuda a fenômenos de seu cotidiano. Como salienta Bernardes (2010, p. 1), fenômenos físicos observáveis em nosso cotidiano e que despertam o interesse do aluno devem ser aproveitados para motivar o aprendizado da disciplina. A maioria dos fenômenos com os quais nos deparamos são importantes e fazem parte do nosso dia a dia, e é para isto que serve a Física, para nos esclarecer a respeito deles. Competir com a TV, videogames, computadores e outros aparatos tecnológicos é cada vez mais difícil. Assim, o professor em sala de aula deve tentar trabalhar com recursos com os quais os alunos já têm familiaridade em seu dia a dia, vinculando a seu aprendizado. Segundo Marcelino Jr. et al (2004, p.1), “o uso do vídeo como recurso pedagógico aparece como tentativa de introduzir uma ação ainda, pouco comum no dia a dia da sala de aula”. Para esse autor, “pode trazer um impacto maior que um livro ou uma aula expositiva”. Na opinião de Arroio (2006, p.2), “a televisão, o cinema, o computador e o vídeo desempenham indiretamente um papel educacional relevante”. Em relação à utilidade do vídeo, Ferres (1996, p.2) afirma que “um bom vídeo pode servir para introduzir um novo assunto, para despertar a curiosidade e a motivação para novos temas”. O vídeo, então, se torna uma boa proposta de recurso para ser utilizado no ensino de Física no Ensino Médio e vai ao encontro das propostas sugeridas pelos PCN+ Ensino Médio Física (2002), segundo o qual o ensino de Física tem enfatizado a expressão do conhecimento aprendido através da resolução de problemas e da linguagem matemática. No entanto, para o desenvolvimento das competências sinalizadas, esses instrumentos seriam insuficientes e limitados, devendo ser buscadas novas e diferentes formas de expressão do saber da Física, desde a escrita, com a elaboração de textos ou jornais, até o uso de esquemas, fotos, recortes ou vídeos, até a linguagem corporal e artística.Outra perspectiva interessante é a possibilidade de um trabalho interdisciplinar com vídeos; isso é alcançado à medida que sua produção envolve a prática da escrita do Português, leitura, enriquecimento com fatos da História da Física; em muitos casos, é possível levantar questões relacionadas à Sociologia e à Filosofia, quando são discutidos os processos nos quais se deu esta ou aquela descoberta. Segundo documentos do MEC (2006, p. 21), na perspectiva escolar a interdisciplinaridade não tem pretensão de criar novas disciplinas ou saberes, mas utiliza os conhecimentos de várias disciplinas para resolver um problema concreto ou compreender um determinado assunto sob vários pontos de vista.Além disso, como o próprio texto destaca, “a interdisciplinaridade é importante para o aluno aprender a olhar o mesmo objeto sob perspectivas diferentes”. Trabalhando com o lúdico O referencial teórico para este trabalho está nos trabalhos de Piaget e Vygotsky. Piaget mostra a importância da interação do indivíduo com o meio para que possa ocorrer o aprendizado; Vygotsky aponta a importância da interação social do indivíduo. Nesse trabalho, os alunos constroem seu conhecimento por meio de pesquisa de temas para elaboração dos vídeos, discussão com os colegas sobre o desenvolvimento dele; mais uma vez se dá a interação do grupo para gravação e edição do material obtido. Sobre o conhecimento, Becker (2009, p. 2) afirma: Ele se constitui pela interação do indivíduo com o meio físico e social, com o simbolismo humano, com o mundo das relações sociais; e se constitui por força de sua ação e não por qualquer dotação prévia, na bagagem hereditária ou no meio, de tal modo que podemos afirmar que antes da ação não há psiquismo nem consciência e, muito menos, pensamento. Segundo esse autor (2009, p. 2), construtivismo é, portanto, uma ideia; melhor, uma teoria, um modo de ser do conhecimento ou um movimento do pensamento que emerge do avanço das ciências e da Filosofia dos últimos séculos. Uma teoria que nos permite interpretar o mundo em que vivemos. Em relação à teoria de Vygotsky, Martins (2012) afirma querefletir sobre a importância das trocas entre os parceiros como momentos significativos no processo ensino-aprendizagem remete necessariamente à psicologia sócio-histórica como paradigma de nossas reflexões. O mesmo autor (2012) ressalta também que Vygotsky salienta que as possibilidades que o ambiente proporciona ao indivíduo são fundamentais para que este se constitua como sujeito lúcido e consciente, capaz, por sua vez, de alterar as circunstâncias em que vive. Nessa medida, o acesso a instrumentos físicos ou simbólicos desenvolvidos em gerações precedentes é fundamental.

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